Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, teve seu primeiro contato com a inteligência artificial gerativa, que acabou sendo mais impactante do que se poderia imaginar inicialmente.
Sua assessora científica, Arati Prabhakar, revelou que eles utilizaram o ChatGPT para realizar tarefas simples, porém reveladoras, que culminaram em uma importante decisão política.
Iniciação ao ChatGPT
Durante a primavera passada, após mais de três décadas de serviço no Senado, Biden decidiu explorar as capacidades do ChatGPT, um modelo de linguagem avançado desenvolvido pela OpenAI.
A experiência inicial consistiu em pedir ao ChatGPT que explicasse, de maneira simplificada, um caso legal entre os estados de Delaware e Nova Jersey.
O resultado foi uma explicação amigável que começava com um informal “OK, kiddo”, mostrando a capacidade do ChatGPT de adaptar seu linguajar ao público-alvo.
Testando os Limites da IA
Impressionado, Biden e Prabhakar expandiram o teste, desafiando o ChatGPT a redigir um parecer jurídico para a Suprema Corte, compor uma música no estilo de Bruce Springsteen, e até criar uma imagem do cachorro de Biden, Commander, no Oval Office.
As respostas do ChatGPT foram além das expectativas, demonstrando uma versatilidade e profundidade que surpreenderam o Presidente.
Consequências e Segurança
As demonstrações de habilidade do ChatGPT levaram Biden a refletir sobre os potenciais riscos associados ao uso desregulado de IA.
Como resultado, ele assinou uma ordem executiva em outubro, exigindo que grandes empresas de tecnologia adotem diretrizes de segurança específicas, reportem ao governo federal suas atividades e compartilhem resultados de testes.
Este movimento é uma tentativa de liderar globalmente na regulação ética da inteligência artificial.
O Futuro da IA na Governança
Durante uma reunião com seu gabinete, Biden destacou que a inteligência artificial irá influenciar o trabalho de todas as agências e departamentos governamentais.
Ele enfatizou que “o resto do mundo está olhando para nós para liderar o caminho”, uma declaração que sublinha a posição dos Estados Unidos como um pioneiro na implementação e regulação de novas tecnologias.