Em uma reviravolta surpreendente, pesquisadores da OpenAI teriam enviado uma carta urgente ao conselho de diretores antes da demissão do CEO Sam Altman, alertando sobre uma descoberta que poderia ter sérias implicações para a humanidade.
De acordo com fontes confiáveis ouvidas pela agência de notícias Reuters, essa descoberta diz respeito ao Q* (lê-se “Q-star”), um novo modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido pela empresa.
Uma Ameaça Emergente
O Q* é um modelo de IA que, a princípio, parece modesto, pois é capaz de resolver problemas simples de matemática.
No entanto, para os pesquisadores da OpenAI envolvidos, representa um passo significativo em direção à criação de uma inteligência artificial geral (IAG), também conhecida como inteligência artificial forte ou superinteligência.
O Papel da Carta na Demissão de Sam Altman
Tanto a carta enviada pelos pesquisadores quanto a demonstração do Q* foram identificados como elementos-chave que precederam a demissão de Sam Altman pelo conselho.
A executiva sênior da OpenAI, Mira Murati, teria informado aos funcionários que a carta desempenhou um papel crucial ao “precipitar as ações do conselho” na semana anterior à demissão de Altman, de acordo com relatos da Reuters e do The Information.
Controvérsias e Negativas da OpenAI
No entanto, a porta-voz da OpenAI, Lindsey Held Bolton, contestou a ideia de que a carta foi determinante na demissão de Altman, afirmando em um comunicado compartilhado com o The Verge: “Mira informou aos funcionários sobre o conteúdo das reportagens da mídia, mas não comentou sobre a precisão das informações.”
Além disso, uma fonte próxima ao assunto informou ao The Verge que o conselho da OpenAI nunca recebeu a carta que alertava sobre o avanço do Q*, e que o progresso da pesquisa da empresa não teve um papel significativo na demissão abrupta de Altman.
O Futuro da Inteligência Artificial Geral (IAG)
A inteligência artificial geral (IAG) é um conceito que descreve um sistema de IA com a capacidade de entender, aprender e aplicar conhecimento em uma ampla variedade de tarefas cognitivas, de forma autônoma e adaptativa, de maneira similar ou superior à habilidade humana.
Diferentemente da IA “convencional”, projetada para tarefas específicas, a IAG representa um avanço significativo, com implicações profundas para a sociedade e a tecnologia.
O desenvolvimento dessa superinteligência levanta questões complexas sobre ética, controle e segurança, tornando-se um tema de discussão urgente na comunidade científica e tecnológica.
A OpenAI continua no centro das atenções, enquanto o mundo aguarda mais informações sobre o Q* e seu potencial impacto na IA e na humanidade na totalidade.
Este é um desenvolvimento que merece nossa atenção constante, à medida que exploramos os limites da inteligência artificial e suas implicações para o futuro.